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sexta-feira, abril 23

Campeonato de bodyboard feminino


Foi conhecida no último dia 19 de Abril, em Pipeline, Hawaii, a campeã da primeira etapa do Circuito Americano 2010. A brasileira Karla Costa Taylor, moradora da ilha, venceu na final Jade Robles (2º), Sahi Ohara (3º) e a venezuelana Lumar Guittard (4º).

O evento, Nosth Shore Soap Factory 2010 é exclusivamente feminino e é uma realização da Associação Americana com Betty Depolito. Reúne Bodyboard, Surf, Stand up e long board.

Karla, campeã mundial em 1999, já venceu em Pipe duas vezes em suas 21 edições. Segundo ela, "a final foi meio tensa, fiquei 8 minutos esperando uma onda. Até que achei uma boa direita e tive uma boa nota, mas não pensei que você vencer". Karla também achou ótimo vencer em Pipe e retornar às competições em grande estilo. Ela tem dois filhos com o também bodyboarder Alistair Taylor e em 2009 ficou na décima colocação do ranking mundial.

Resultados:
1 - Karla Costa Taylor (BRZ)
2 - Jade Robles (HAW)
3 - Sahi Ohara (JPN)
4 - Lumar Guittard (VNZ)

quinta-feira, abril 22

Manobras de Bodyboard


DROP

É a descida da onda para dar inicio à execução de manobras. Este é o ponto essencial para se ter um boa evolução na onda. Um drop errado pode levá-lo ao famoso wipe out.
Como executar: Posicione-se na formação da onda, reme e bata pernas seguindo a direcção da formação (esquerda ou direita). Caso a onda seja para o lado esquerdo a mão esquerda deverá estar posicionada no bico da prancha e a direita ao lado, próximo ao centro da prancha. Se for uma onda para a direita, as posições das mãos são inversas.
Quando atingir velocidade, faça o bottom turn e, a partir daí, é só aproveitar e desenvolver outras manobras.

BOTTOM TURN

Movimento após o drop, que consiste em virar a prancha para apanhar a linha da onda, aproveitando a velocidade adquirida pelo drop para dar início à execuçào de manobras.

DROP-KNEE

Mesma manobra acima, só que de joelhos.
Como executar: Posicione-se na formaçào da onda, reme e bata pernas seguindo a direcção de sua formação (esquerda ou direita). Quando sentir que já está na onda, coloque uma das pernas sobre a prancha posicionando o pé de pato próximo do nose da prancha e a outra perna na parte de trás, dobrada.

CUTBACK

É o mesmo movimento utilizado no surf.
Como executar: Assim que fizer o bottom turn, suba ao lip da onda e faça uma curva, voltando para a espuma da onda. Quanto mais água for levantada para fora da onda, mais bonita é a manobra.

360°

Manobra mais básica do bodyboard, consiste em dar uma volta de 360º sobre o eixo da prancha.
Como executar: Quando tiver uma boa velocidade, posicione-se sobre a prancha, tirando todo o corpo de contato com água. Erga as pernas e gire a cabeça e o corpo junto com a prancha para o lado esquerdo ou direito, de acordo com a onda. No final da volta, volte à posição inicial, travando o movimento rotatório com as barbatanas.

360º INVERTIDO

Mesmo que um 360º, só que para o lado inverso da onda.
Como executar: Execute um cutback inverso e, em seguida, tire as pernas da água. Levante o tronco mais do que o normal e fique com a cabeça já virada para o lado oposto da onda. Após a volta completa volte à posição normal.

TUBO

É um momento único entre o bodyboarder, a prancha e a onda.
Como executar: É preciso ser uma onda que faça “buraco” e exige bastante técnica, pois é necessário ter uma noção exacta de acelerar, reduzir e até mesmo de entubar. Tudo no timing certo. Tenha em conta o lip da onda, e quando começar a quebrar tente posicionar-se entre o lip e a parede da onda

EL ROLLO

Essa manobra consiste em rodar juntamente com o lip da onda, como se fizesse parte dela.
Como executar: Após o drop, execute um bom bottom turn e vá em direçào ao lip da onda. Rode com ele colocando o bottom (parte de baixo da prancha) contra o lip, executando o rolo. Tente voltar sempre para a parede da onda para executar mais manobras.

AÉREO

Para a execução de qualquer manobra aérea no bodyboard, os itens principais são: velocidade e uma onda que forme uma rampa, essencial para “voar”.
Como executar: espere que o lip começe a formar. Quando isto acontecer, suba com tudo, no intuito de descolar. Assim que estiver no ar, lance a prancha para a frente, para ganhar o máximo de projecçào possível. No momento em que sentir o início da descida, volte à posição normal, coloque a prancha debaixo do corpo e prepare-se para a aterragem, que nem sempre é tranquila. Faça força nas màos para que, na hora do impacto, a prancha nào se escape. Procure não cair com o nose, inclinando-o para cima.

360° AÉREO

É uma das manobras mais difíceis no bodyboard. É necessário que a onda tenha uma boa parede para a executar.
Como executar: sào os mesmos procedimentos de um aéreo. Após o vôo, gire a cabeça e o corpo como num 360º. Na hora de voltar da manobra é importante que se preocupe em ganhar projecção para a frente pois, assim, a aterragem vai acontecer na onda e não atrás dela.

ARS (Aerial Roll Spin)

O ARS é um movimento que combina um El Rollo e um 360º juntos, num movimento em projecção aérea.
Como executar: consiste em seguir os mesmos movimentos do El Rollo. A onda tem ter uma boa parede, para se fazer uma projecção aérea e para frente antes de terminar o El Rollo. Comece a virar, para executar o 360º, dentro ou fora da onda.

BACKFLIP

Uma manobra difícil, mas uma das mais bonitas do bodyboard.
Como executar: espere que a onda forme uma boa parede, imprima grande velocidade e quando o lip começar a quebrar, ataque-o como se fosse dar um aéreo. Quando já estiver projectado praticamente fora da onda, execute uma cambalhota, ou seja, um salto mortal para trás (ou para frente frontflip). Irá voltar de frente para onda e aí, é só dar um 180º e voltar à posição normal.

Campeonato Mundial de bodyboarding : Damian King vence!


Damian King e Jared Houston foram os finalistas do Soldiers Beach Pro 2010 mostrando que estão em excelente fase, pois ambos também fizeram final na primeira etapa do circuito mundial em Pipeline.

Na fase que abriu o terceiro dia de competições, muita expectativa dentro da água, pois os TOP 16 do circuito entraram na disputa pelo título desta etapa. Surpreendentemente, nomes importantes foram sendo eliminados a cada bateria e assim Mike Stewart, Pierre Louis Costes, Mitch Rawlins, Ben Player, Ryan Hardy, Dave Winchester e outros atletas se despediram precocemente da competição.

A quinta fase com disputas homem x homem e as quartas de final tiveram Amaury Lavernhe, Michael Novy, Damian King e Jared Houston como grandes destaques.

Amaury tinha como meta para este evento chegar pelo menos às semifinais e este resultado ele conseguiu atingir. Ele disputou a bateria desta fase se sentindo bastante relaxado e por isso acabou perdendo a prioridade por duas vezes. Como Houston estava surfando realmente bem, não era o momento para cometer erros e assim ele finalizou a prova na terceira colocação. Na final, King e Houston surfaram suas primeiras ondas logo nos segundos iniciais da bateria. King assumiu a liderança somando 6.60 pontos, mas Houston rapidamente somou 5.17 e 6.63 pontos. A liderança se alternou durante os 15 primeiros minutos, mas a experiência de King que usou a favor de si o sistema de prioridade, fez ele levar uma grande vantagem. As condições foram lentamente diminuindo nos 15 minutos finais e assim era possível ver a vitória de King por uma diferença de apenas 0.67 ao somar 12.77 contra 12.10 de Houston.

King está voltando ao cenário competitivo depois de 12 meses de merecido descanso, mas ele admite que está sendo uma difícil tarefa estar entre os TOPS!
Resultados:
1. Damian King
2. Jared Houston
3. Amaury Lavernhe
3. Michael Novy

Surf Pororoca


A pororoca (do tupi "poro'roka", de "poro'rog", estrondar) é um fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes fluviais com as águas oceânicas.

Pororoca: Elevação repentina de grandes massas de água junto a foz de grandes rios como o Amazonas;provocadas pelo encontro de marés ou de correntes contrárias. Atinge a altura de 3 a 6m.


É melhor percebido quando da mudança das fases da Lua, ou seja, desde dois dias antes até três dias após, particularmente nos equinócios em cada hemisfério, e com maior intensidade quando das ocorrências de maré viva (sizígia), nas Lua Cheia e Nova.

O fenômeno das marés, ao elevar o nível das águas oceânicas, faz com que as mesmas invadam a desembocadoura dos rios, podendo formar ondas de até dezenas de metros de largura, pode chegar a medir de três a seis metros de altura, e velocidades de até trinta a cinqüenta quilômetros por hora (10 a 15 milhas por hora). Esta poderosa onda pode durar de quinze a trinta minutos.


O fenômeno manifesta-se, no Brasil, na foz do rio Amazonas e afluentes do litoral paraense e amapaense (rio Araguari, rio Maiacaré, rio Guamá, rio Capim, rio Moju), e na foz do rio Mearim, no Maranhão. Esse choque das águas derruba árvores de grande porte e modifica o leito dos rios.